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Como a Psicanálise Explica o
Sofrimento Digital?
Descubra como a Psicanálise Lacaniana explica o Sofrimento Psíquico gerado pela Hiperconectividade e a Sociedade do Cansaço:

eu sou o João Pedro, psicólogo de formação e psicanalista por desejo.
Estou aqui disposto a escutar você.
Respeito, ética e cuidado são pilares do meu atendimento.
A Lógica do Desempenho e a Exaustão Subjetiva
Em Sociedade do Cansaço, Byung-Chul Han afirma que vivemos uma mutação do paradigma disciplinar para o paradigma do desempenho. Saímos de uma sociedade da proibição, estruturada pelo "não pode", para uma sociedade do "você consegue". Essa aparente liberdade não liberta o sujeito, mas o aprisiona em uma lógica de produtividade infinita. O resultado disso é um sujeito autoexplorado, que se cobra, se mede, se compara e se esgota. A depressão, nesse contexto, é o fracasso do Eu em corresponder às expectativas de si mesmo.
A psicanálise lacaniana oferece uma chaves importante para compreender esse sofrimento. O ideal do Eu é hipertrofiado na cultura digital, potencializado pelas redes sociais e pela imagem que se projeta no Imaginário. O sujeito não sofre apenas por não atingir os padrões externos, mas por se identificar com esses ideais como se fossem seus. A imagem de si torna-se uma prisão.
A Paixão pela Ignorância e o Recalque do Real
Christian Dunker, em A Paixão da Ignorância, mostra como a recusa de saber é uma dimensão central do sofrimento subjetivo. No contexto digital, essa paixão aparece de forma paradoxal: temos acesso a uma quantidade infinita de informação, mas evitamos o saber que realmente nos diz respeito. O que se recalca não é a informação, mas o encontro com o Real do gozo.
O sujeito digital busca respostas rápidas, tutoriais, "dicas de bem-estar" e gurus de produtividade. Tudo isso funciona como um desvio frente às perguntas que realmente importam: "Quem sou eu? O que quero? Por que sofro?". A psicanálise, ao contrariar essa pressa, propõe uma escuta que acolhe o não saber e permite que algo do sujeito emerja a partir do sintoma.
O Sintoma na Era da Performatividade
Enquanto as psicoterapias breves buscam eliminar sintomas, a Psicanálise Lacaniana entende o sintoma como um modo de gozo, uma solução singular frente à falta. O problema não é ter sintomas, mas não poder escutá-los. Na era digital, os sintomas mudam de forma: compulsão por likes, dependência de feedback, angústia diante do silêncio, medo de desconectar. Mas a estrutura se mantém: o sujeito tenta tamponar a falta com objetos de consumo rápido e descartável.
A ética da Psicanálise propõe uma subversão radical: não é sobre ajustar o sujeito à norma social, mas sobre possibilitar um encontro com o próprio desejo. Não se trata de encontrar um modo certo de viver, mas de suportar a pergunta que estrutura a vida. É por isso que a psicanálise não compete com o coaching, com as terapias motivacionais ou com a autoajuda. Ela aposta em outra via.
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Conhece Meu Currículo?
Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Constante implicação com a formação clínica
Aulas na graduação e pós-graduação
Participação em palestras e congressos
Participação em grupos de estudo e pesquisa
Escuta ética e confidencial
Registro ativo no Conselho de Psciologia:
CRP/14: 08217-2
1
Anos de experiência
22
Atendimentos clínicos realizados
1
Pessoas atendidas

Principais Dúvidas
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