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Quais as
Consequências de um Relacionamento Violento?
Assista a Entrevista que Concedi à TV Morena (MS) e Descubras as Consequências de um Relacionamento Violento:

eu sou o João Pedro, psicólogo de formação e psicanalista por desejo.
Estou aqui disposto a escutar você.
Respeito, ética e cuidado são pilares do meu atendimento.
Conflitos no Relacionamento: O Que o Inconsciente Revela?
Os conflitos no relacionamento não são apenas brigas cotidianas, mas sintomas de dinâmicas inconscientes que demandam interpretação. Ciúmes excessivos, por exemplo, podem revelar uma fantasia de traição projetada no parceiro, muitas vezes ligada a inseguranças infantis ou a uma relação falha com o ideal do eu.
Na psicanálise lacaniana, o ciúme é interpretado como uma defesa contra a angústia da falta. Quando um parceiro exige controle total sobre o outro, está tentando negar a realidade de que o amor não garante posse. Lacan lembra que "o desejo é desejo do Outro", ou seja, estamos sempre buscando no outro algo que ele não pode nos dar — e é nesse hiato que surgem os conflitos.
Para lidar com ciúmes e outras tensões, a psicanálise propõe um trabalho de autoanálise: entender qual lugar o parceiro ocupa em nossa economia psíquica. É comum, por exemplo, que relações tóxicas repitam cenários de abandono ou rejeição vividos na infância. Romper esses ciclos exige confrontar o Real do próprio desejo.
Relacionamentos Tóxicos: Por Que Repetimos o Que Nos Faz Sofrer?
Relacionamentos tóxicos são aqueles marcados por padrões destrutivos (humilhação, dependência emocional, manipulação), que persistem mesmo quando o sofrimento é evidente. Para a psicanálise, essa repetição está ligada à compulsão à repetição, mecanismo pelo qual o sujeito revive traumas inconscientes na tentativa falha de dominá-los.
Freud, em "Além do Princípio do Prazer", explica que repetimos o que nos machuca porque o inconsciente não distingue passado e presente. Um parceiro abusivo, por exemplo, pode reativar uma relação infantil de submissão a um pai autoritário. Lacan acrescenta que a fixação em um gozo mortífero mantém o sujeito preso a esses laços, mesmo quando racionalmente deseja fugir.
A saída para relacionamentos tóxicos passa pela análise dessas repetições. Através da associação livre e da interpretação dos sonhos, o sujeito pode identificar os significantes ocultos que sustentam o vínculo patológico (ex.: "preciso ser punido para existir"). Só então é possível romper com o ciclo e buscar relações mais saudáveis.
O amor e o desejo são pilares dos relacionamentos, mas raramente caminham juntos. Para Lacan, "o amor é o que permite ao desejo subsistir", mas também o que o frustra, pois o amor idealiza, enquanto o desejo busca o inatingível. Essa tensão explica por que muitos relacionamentos entram em crise quando a paixão inicial se desfaz.
Na clínica psicanalítica, trabalha-se a diferença entre amor e gozo:
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O amor é simbólico: implica reconhecer o outro como sujeito desejante.
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O gozo é real: está ligado a uma satisfação além do prazer, muitas vezes destrutiva (ex.: relações obsessivas, ciúmes patológicos).
Para equilibrar amor e desejo, é preciso aceitar que nenhum parceiro será a "metade perdida". Lacan afirma que "não há relação sexual" — ou seja, não há harmonia pré-estabelecida. O desafio é criar um laço singular, onde o desejo possa circular sem aprisionar o outro. A psicoterapia psicanalítica oferece ferramentas para construir essa dinâmica, trabalhando a fantasia que cada um projeta no relacionamento.
Amor e Desejo na Psicanálise: Como Equilibrar os Dois?
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Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Constante implicação com a formação clínica
Aulas na graduação e pós-graduação
Participação em palestras e congressos
Participação em grupos de estudo e pesquisa
Escuta ética e confidencial
Registro ativo no Conselho de Psciologia:
CRP/14: 08217-2
1
Anos de experiência
22
Atendimentos clínicos realizados
1
Pessoas atendidas

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